25 janeiro 2017

Gritando em silêncio: Mais respeito, por favor

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     CHEGA!
     Chega de palavras afiadas e acessos de raiva.
     Chega de achar que só o seu ponto de vista é o certo.
     Chega de desrespeito.
     Só chega.
     Toda essa coisa de certo e errado, bonito ou feio, bom ou ruim depende da sua concepção de mundo e, deixa eu te contar um negócio, as pessoas não o veem com seus olhos (e muito menos são obrigadas).
     Você não precisa empurrar o que pensa e muito menos convencer alguém disso.
     Você não precisa gritar xingamentos para quem não concorda com suas ideias ou minimizar essas pessoas pela mesma razão.
     Não porque você não está "certo", e sim porque elas tem o direito de estarem "erradas". Todos têm o direito de viverem a vida que desejarem, contanto que não estejam tirando a liberdade de outrem ao fazer isso.
     Com tudo isso, que eu peço mais amor. Peço mais compreensão. Peço mais aceitação. Peço mais consciência. Peço mais respeito, acima de tudo isso.
     Não, você não é obrigado a concordar. Ninguém é. No entanto, a respeitar sim.
     Sempre haverá pessoas que pensam ou simplesmente são diferentes de você. Pense bem, você realmente vai querer entrar em guerra com cada uma delas?

     Rápida e direta, 


22 janeiro 2017

Amigo de bolso: perdoar

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     Eis um fato: a gente se decepciona. As pessoas, inevitavelmente, erram, com elas mesmas e com outras. Contudo, tanto as decepções quanto as falhas são importantes para aprendermos e, por essa razão, temos que aprender a perdoar.

18 janeiro 2017

Debaixo do meu travesseiro: Metas 2017

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     Antes tarde do que nunca, eu vim dar uma passada para postar minhas metas para 2017! Feliz ano novo para os senhores, senhoras, senhoritos e senhoritas. Se quiserem ver o progresso nas minhas metas de 2016, cliquem aqui

04 março 2016

Gritando em silêncio: Espelho, espelho meu!

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     Ei, você ai! Quem te disse que você precisa perder peso? Quem alegou que "se cuidar mais" te faria bem? Quando te disseram que você precisava deixar o cabelo crescer e arrumar a postura? Quando alguém foi capaz de te olhar nos olhos e falar que "você seria tão bonita se..."? Quando foi que você aprendeu que ser você simplesmente não era o suficiente? Pelo menos não nessa realidade.
     Acontece que, desde sempre, te julgam pela imagem. Não poderia ser diferente! Afinal de contas, ninguém vê sua alma transparente em seu rosto ou seu corpo, a maioria não enxerga mais do que é mostrado, mais do que sua aparência.
     O grande problema, na verdade, não está em olhar o externo. O problema está em descartar o interno e supervalorizar o que, na verdade, é só uma camada para o que há por dentro. 
     O mídia (e o mundo) passa, todo dia e o dia todo, por cima de todos, mostrando que devem ser feitas certas coisas em nome de satisfação pessoal ou respeito social, mostrando que só é possível ter essa satisfação e esse respeito se aceitar e seguir os modelos impostos. A aparência "ideal" é um desses modelos.
     Te dizem que, para se sentir bem com você mesmo, precisa seguir o que eles instituem como perfeito. Assim, cada vez mais, as pessoas pensam que não há como serem felizes com o que elas já tem! Como ser feliz com suas gordurinhas se todo dia te bombardeiam com o fato de que você "deveria ser magra"? E que deveria ter um nariz menor? Mais curvas? Mais peito? Menos espinhas? Menos manchas?
      Pelo amor à vida, SÓ PAREM. Parem de fingir que o espelho reflete o que vai na alma e que não há pessoas que se cortam com os cacos delas mesmas depois de ver que não são "certas". Todos somos belos pela simples capacidade de podermos melhorar, de conseguirmos refletir sobre nossos atos e de nos tornarmos pessoas melhores a cada dia. Corpo nenhum determina beleza. 
     Acontece que grande parte das pessoas não sabe disso e, ou se sentem as mais belas rosas, ou se sentem os espinhos, sendo que, na verdade, todos são uma mistura dos dois. Todos tem o que melhorar. E todos são belos do seu próprio jeito. Sem mas. 


27 fevereiro 2016

Gritando em silêncio: pode chorar

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     Com o correr dos dias, dos afazeres, das dúvidas e das pequenas dores, acumulamos alguns sentimentos perdidos dentro do peito. Você segura o choro sempre que pode, ignora certas coisas que doeram, finge que algo não fez a diferença, só para poder continuar o dia normalmente e cumprir aquelas mil tarefas que você prometeu a si mesmo que ia terminar.
     A falta de tempo não tira só os momentos de lazer, de felicidade despreocupada e de ficar simplesmente sem fazer nada, ela também tira as horas de sono pesado que você tanto precisava, guarda as lágrimas que você queria derramar e corta momentos que deveriam ser essenciais. 
     Em algum momento, essas coisas acumuladas excedem o limite e você estoura, exatamente desse jeito. As pessoas vão te dizer que aquilo não é razão para choro e preocupação, que você deveria se acalmar, deveria ser menos nervoso, deveria isso ou aquilo. O que essas pessoas não entendem é que raramente um choro tem uma só razão ou alguma razão concreta. 
     Um choro carrega mágoas muito mais antigas do que qualquer um pensa, carrega angústias acumuladas, das mais profundas às mais rasas, carrega coisas que você nem sabia que ainda estavam lá dentro, te furando um pouco a cada dia.
     Quando não der mais para aguentar o peito pesado de tanta coisa, deixe ir embora, chore o quanto for necessário. Chore sozinho ou chame alguém para escutar toda a mágoa guardada. Jogue fora o que está te fazendo mal.
     Do outro lado, nunca peça para alguém não chorar, às vezes deixar as lágrimas caírem sem parar é o que aquela pessoa mais precisa, Fique do lado dela, dê um ombro, escute se ela quiser falar e simplesmente deixe ela pôr aquilo para fora antes que se afogue no pranto guardado. Diga que ela pode chorar o quanto quiser, o quanto precisar e que você está disposto a ficar ali por aquela pessoa, sem perguntar o que ela não consegue responder.