31 julho 2014

Review: "Os treze porquês"


Nome: Os 13 porquês
Autor: Jay Asher
Número de páginas: 258
Editora: Ática

     Nessas férias tive
alguns dias sem internet! Enfim, eu fiquei sem muita coisa para fazer porque eu não podia fazer pesquisas, mexer em redes sociais, editar fotos em programas online, nem nada do gênero. Então o resultado foi este: acabei 3 livros - em pdf. - em quatro dias, e um desses livros foi "Os treze porquês".


     O livro, escrito por Jay Asher, conta a história de Hannah Baker, por meio de fitas que a mesma gravou antes de se matar - super sútil não? Essas fitas são passadas de pessoa para pessoa, no entanto somente as que foram citadas nas gravações. Cada gravação conta como a pessoa interferiu na vida de Hannah para que ela chegasse àquele ponto e Clay, pouco tempo depois da morte da garota, encontra uma caixa de sapatos endereçada a ele recheada com essas pequenas narrativas sobre a vida da mesma. A história é intercalada entre as gravações ouvidas e o que o garoto pensa ou faz quando as escuta. 
     Obviamente, Clay se corrói aos poucos, colocando-se no lugar de Hannah e imaginando o porquê ele estava nessas fitas, não conseguindo nem pensar o que ele fizera para motivá-la a acabar com sua vida. E agora, a maioria das pessoas deve estar pensando que eu fiquei curiosa para saber o que ele fizera, certo? ERRADO. O que me motivou a continuar lendo não foi encontrar o rastro de Clay nas fitas, foi ir conhecendo a mente de Hannah, foi ver que os pequenos fatos que ela citava estavam intimamente ligados uns aos outros, enroscados como trepadeiras. É incrível ver como uma simples brincadeira, um fato quase insignificante ou um simples boato podem desencadear acontecimentos muito maiores e mais desastrosos na vida de alguém. 
     Esse livro me fez pensar bastante. Hannah dá sinais de que não está bem o tempo todo e seus pais praticamente não são citados. Será que eles não percebiam situação dela? Eu fico me perguntando. Eu não sei o que o autor quis captar, contudo eu adoro livros que me fazem pensar e eu acho que esse era seu objetivo. Não era contar sobre uma vítima de bullying e como podemos ajudá-la, nem sobre a exclusão social de uma pobre garotinha. Era sobre uma menina que não foi impedida por ninguém, só isso. Ninguém parou-a e disse: "Ei, não se mate, eu me importo com você!". Às vezes é só disso que alguém precisa.
     Se alguém ai quiser se deprimir um pouquinho ou conhecer de ponta à ponta a história de Hannah, vale a pena! Não digo que é algo super bem escrito ou que as narrativas dela eram super boas e bem detalhadas, eu só gostei da essência, da história e do significado que eu encontrei para ela. 
     Para quem não gosta de livros grandes e demorados, é ótimo! Bem fácil de entender e pequeno. São 256 páginas de pura reflexão. 

      Com muita opinião própria,




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